O estilo revivalista indo-sarraceno (em inglês: Indo-Saracenic Revival), também conhecido como indo-gótico ou hindu-gótico, mogol-gótico, neomogol ou indo-britânico é um estilo arquitetónico que foi protagonizado por arquitetos britânicos do século XIX e início do século XX na Índia britânica. Baseado na arquitetura nativa indo-islâmica e indiana, incorporou elementos dos estilos neogótico (ou gótico revivalista e gótico vitoriano) e neoclássico então em voga no Império Britânico. Apresenta muitas semelhanças com o estilo neoislâmico (ou neomourisco), do qual se distingue sobretudo pelos elementos indiano como os chhatris (pavilhões com domos).
O estilo foi impulsionado no Ocidente com a publicação c. 1795 de várias vistas da Índia da autoria dos pintores e ilustradores William Hodges (1744–1797), de William Daniell (1769–1837) e do seu tio Thomas Daniell (1749–1840). O termo sarraceno é, na maior parte dos contextos, uma designação sinónima de muçulmano ou árabe.[1][2][a] É usual apontar o Palácio de Chepauk, situado no atual bairro homónimo de Madrasta (Chennai), como sendo o primeiro edifício indo-sarraceno. Aquela cidade possui muitos edifícios desse estilo, como o Victoria Public Hall, o Supremo Tribunal de Madrasta, a Casa do Senado da Universidade de Madrasta ou a Estação Central de Madrasta, que na sua maior parte estão classificados como património nacional pelo Serviço Arqueológico da Índia.[3]
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